domingo, 2 de janeiro de 2011

Arqueologia na Itália

         Tenho um carinho todo especial pela Itália. Estive lá várias vezes. Tudo lá me atrai: O sotaque italiano, os Museus, as Galerias, as ruínas do Foro Romano, a beleza do Renascimento, as obras de Michelangelo, os canais de Veneza, o Duomo... de Florença, de Milão...
       Imagine uma cidade romana da época de Cristo emergir do lodo do Rio Tibre e nós podermos caminhar em suas ruas, apreciar seus mosaicos... Ostia Antiga nos possibilita esta façanha!
       A apenas 20 km de Roma, Ostia era o porto por onde a cidade era abastecida. Armazéns, ruas largas, depósitos, e os antecessores de nossos prédios de apartamentos. Construções de 2 andares com moradias funcionais com espaço comum. Ao longo do tempo, o curso do rio mudou, o porto foi abandonado e a cidade submergiu ao lodo...
           Sabemos tanto sobre os romanos porque, além dos documentos que chegaram até nós, temos os museus vivos como Ostia Antiga e Herculano e Pompéia.
           Enquanto Ostia ressurgiu do lodo, Pompéia ressurgiu das cinzas que a soterraram totalmente no primeiro século da Era Cristã. O vulcão Vesúvio em sua mais violenta erupção destruiu totalmente as cidades que estavam à sua sombra.
            Mais bem conservada que Ostia, andar pelas ruas de Pompéia é voltar no tempo...



            Aprendemos como se vestiam os romanos, como arrumavam suas casas, quais cômodos usavam, suas crenças, seus hábitos sexuais, como compravam, como vendiam, como se enterravam...
           Sem estar tão bem conservado quanto Ostia ou Pompéia, não podemos desprezar as ruínas do Foro Romano, em pleno centro da capital italiana, com suas colunas colossais que testemunham a glória do Império, bem como com seus arcos, que eternizaram os feitos dos imperadores... Sétimo Severo, Tito, Constantino...
        Ali está também o Coliseu, o grande anfiteatro romano... impressionante mesmo para quem está acostumado a ver arranha-céus, ou a viajar em grandes aeronaves.
             Quando chegou pela primeira vez à Roma, o historiador inglês Edward Gibbon disse: "Quaisquer idéias que os livros nos possam ter dado da grandeza desse povo, seus relatos do mais florescente estado de Roma ficam infinitamente aquém do espetáculo de suas ruínas. Estou convencido de que nunca existiu antes uma nação assim, e espero, pela felicidade da humanidade, que nunca volte a existir de novo". Sentado entre as ruínas do Capitólio lhe veio a idéia de relatar o declínio e a queda da cidade... nascia ali a sua obra magna "Declínio e Queda do Império Romano".

2 comentários:

  1. Ezion,
    Como agradecer tal prazer em compartilhares tuas viagens conosco.
    Excelente viagem você faz acontecer em nossas vidas, em sua companhia, a cada história contada dos lugares por onde DEUS tem te permitido ir.
    Muito obrigada mesmo por compartilhar essa benção, e meu pedido a DEUS é que viages mais, para que nós daqui possamos pouco a pouco conhecer esse mundão através da tua visão. E que não seja só a trabalho, mas que nessa viagens algumas sementes do nosso Papai do Céu sejam semeadas e que em curto espaço de tempo tenhamos alguns seguidores dos Países onde passas, contando testemunhos também, pois essa é a melhor recompensa que você terá, ciente que toda honra e toda glória pertence a JESUS.

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  2. Gostei muito das postagens, especialmente essa porque tem muita informação! Parabéns pelo blog, está lindo. Também tenho um: www.contosdeumalady.blogspot.com

    Melissa

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